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Banco Central Aprova Aquisição da Corretora Brasileira Sim;paul pela Binance

Aquisição reforça a presença da exchange no Brasil em meio a avanços regulatórios no mercado de criptoativos


Sim;paul
Sim;paul

O Banco Central autorizou a Binance a concluir a aquisição da corretora brasileira Sim;paul, conforme anunciado pela exchange nesta quinta-feira (2). Com essa aprovação, a Binance se torna a primeira exchange de criptomoedas no Brasil a obter uma licença de corretora de valores mobiliários, além de outras já existentes com licença de Instituição de Pagamento.

A negociação com a Sim;paul, que começou em março de 2022, aguardava aprovação regulatória. Sediada em Porto Alegre, a corretora possui licenças de emissão de moeda eletrônica (EMI) e de distribuição de valores mobiliários, concedidas pelo Banco Central. Segundo a Binance, esses ativos serão essenciais para atender às demandas regulatórias em constante evolução no mercado de criptoativos.


“A aprovação no Brasil ressalta nosso compromisso com a conformidade e a segurança. Continuaremos a oferecer aos usuários locais uma plataforma inovadora, segura e confiável para atender às suas necessidades de criptoativos”, destacou o CEO da Binance em nota oficial.


Regulamentação no Brasil e o impacto para o mercado de criptoativos

A aquisição da Sim;paul ocorre em um momento estratégico, já que a legislação brasileira caminha para exigir que plataformas de criptomoedas possuam representação física no País. Apesar de as regras ainda estarem em debate em consultas públicas do Banco Central, um Projeto de Lei já aprovado na Câmara prevê a obrigatoriedade de sede no Brasil para exchanges que operem no mercado nacional, mesmo antes da implementação definitiva do regime de licenças.


Binance
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Para a Binance, esta licença representa um marco na expansão de seus serviços no Brasil. “Esse é um passo significativo para ampliarmos nossos produtos e serviços no mercado brasileiro”, afirmou o vice-presidente regional da Binance para a América Latina.


Binance no mercado global

Mesmo sendo a maior exchange de criptoativos do mundo, a Binance enfrenta desafios. Em outubro de 2024, a plataforma registrou uma participação de mercado de 36,6% nas negociações de mercados à vista e derivativos, o menor índice desde 2020. Este período coincide com o início de uma nova alta do Bitcoin após um longo “inverno” no mercado de criptomoedas.


Ainda assim, os números globais da Binance impressionam. Dados da CoinGecko mostram que a plataforma recebe 70 milhões de visitas mensais, enquanto sua concorrente mais próxima, a Coinbase, alcança 60 milhões. No entanto, a diferença de volume negociado é significativa: a Binance movimenta cerca de 2,8 vezes mais que a segunda colocada.

“O mercado global de criptoativos ainda está em seus primeiros estágios, com uma adoção de apenas 1-2%. Há espaço para todos crescerem”, ressaltou um executivo global da Binance em recente entrevista.


Com a aprovação do Banco Central e a aquisição da Sim;paul, a Binance reforça sua posição no mercado brasileiro, alinhando-se às futuras exigências regulatórias e ampliando suas operações no País.

 
 
 

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